Pequeno currículo de Amaury Ribeiro Júnior, repórter investigativo responsável pelo livro que vem sendo transformado em “dossiê'” encomendado pela campanha de Dilma Roussef, só pra deixar claro como faz sentido questionar a sua credibilidade:
“Dono de três prêmios Esso e vencedor de quatro prêmios Vladimir Herzog, entre muitos outros, Amaury Ribeiro Jr., 47 anos, é daqueles repórteres de imersão total na matéria, nem que para tanto tenha de correr riscos. Foi assim quando, investigando o assassinato de jovens pelo tráfico, foi baleado nos arredores de Brasília. Trabalhou, entre outros jornais e revistas, para O Globo, Isto É e Correio Brasiliense. Autor de reportagens sobre a guerrilha do Araguaia, a prostituição infantil e os entraves à educação do país, Ribeiro Jr. dedica-se, nos últimos dois anos, a esmiuçar os meandros do conturbado processo de venda das estatais brasileiras na bacia das almas nos anos 1990. E à investigação da lavagem internacional do dinheiro da corrupção. Integrante do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ) e um dos fundadores da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) agora ele vasculha o que chama de ‘aloprações tucanas’.”
Fonte: Luis Nassif Online
Enquanto no Nordeste sempre ouvi que algo fudido era ruim (como em “E quem era inocente agora já virou bandido / Pra comer um pedaço de pão todo fudido”, de Chico Science), em São Paulo uma coisa fudida pode ser boa, como em “carro fudido, mano”. Algo análogo acontece com escroto. Prevalece o sentido pejorativo (Como em Bichos Escrotos, do Titãs), único que eu conhecia - uma injustiça grande com a porção da anatomia masculina responsável por metade de nosso DNA. Mas um tênis escroto, aqui, é aquele dos mais caros, cheios de molas e cadarços coloridos. Enfim, escroto é também algo irado, fudido, nervoso.
Nesse sentido vale dizer: esse Amaury Ribeiro Júnior é mesmo um repórter escroto!
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