Já sustentei aqui que a campanha de desmoralização da greve dos professores da rede estadual de SP envolve também um mascaramento das condições da educação pública no Estado. Enquanto acusam-se os grevistas de interesses político-partidários, maquiam-se os dados da gestão José Serra, o que não deixa dúvidas sobre o caráter também político-partidário da empreitada contra as reivindições, ainda que disfarçada sob ares de condenação de meios violentos e loas a grandes pacifistas.
Ontem a Folha de S. Paulo publicou reportagem intitulada "São Paulo cai quatro posições em ranking salarial de docentes", a qual começa assim:
"A rede estadual paulista de ensino caiu quatro posições desde 2007 no ranking nacional de salários iniciais, para professores da educação básica. Ocupa hoje a 14ª colocação entre os 27 Estados. Já dentre os cinco com o maior número de alunos, está em segundo lugar.
O levantamento, feito pela Folha, mostra que a hora-aula paga em São Paulo equivale à metade da de Roraima, unidade com a melhor remuneração.
No sistema paulista, o salário é de R$ 1.834, para uma jornada de 40 horas semanais. Foi considerada a remuneração inicial (que abrange metade da rede estadual de SP) dos docentes com formação superior.
Entre os cinco maiores sistemas de ensino, apenas o Paraná paga mais que São Paulo. Atrás vêm Rio, Bahia e Minas Gerais.
Parte dos docentes paulistas está em greve há quase um mês."
A íntegra aqui.
Quanto ao ranking relativo aos estados mais populosos, vale lembrar da peculiar realidade salarial de São Paulo, inteiramente diferente, por exemplo, daquela da Bahia.
E 2007, lembremos (a reportagem não o mencionou), é o ano de início do atual mandato de governador.
Ontem a Folha de S. Paulo publicou reportagem intitulada "São Paulo cai quatro posições em ranking salarial de docentes", a qual começa assim:
"A rede estadual paulista de ensino caiu quatro posições desde 2007 no ranking nacional de salários iniciais, para professores da educação básica. Ocupa hoje a 14ª colocação entre os 27 Estados. Já dentre os cinco com o maior número de alunos, está em segundo lugar.
O levantamento, feito pela Folha, mostra que a hora-aula paga em São Paulo equivale à metade da de Roraima, unidade com a melhor remuneração.
No sistema paulista, o salário é de R$ 1.834, para uma jornada de 40 horas semanais. Foi considerada a remuneração inicial (que abrange metade da rede estadual de SP) dos docentes com formação superior.
Entre os cinco maiores sistemas de ensino, apenas o Paraná paga mais que São Paulo. Atrás vêm Rio, Bahia e Minas Gerais.
Parte dos docentes paulistas está em greve há quase um mês."
A íntegra aqui.
Quanto ao ranking relativo aos estados mais populosos, vale lembrar da peculiar realidade salarial de São Paulo, inteiramente diferente, por exemplo, daquela da Bahia.
E 2007, lembremos (a reportagem não o mencionou), é o ano de início do atual mandato de governador.
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