quarta-feira, 31 de março de 2010

Perguntar não ofende... (2)

Foi somente eu que, ao ler o texto PM embarcou em Osasco no ônibus dos professores; é um P2, conseguiu enxergar um quê de teoria da conspiração no meio da história?  

Quanto tempo e conveniência levaram para descobrir que a paulada no rosto da policial foi uma armação orquestrada pelo governador Serra para desqualificar os grevistas pacíficos do Sindicato dos Professores de SP?  

Por que está virando comum a ânsia esquerdista de repetir mantras como "Não sei de nada!", "Não é assim como a imprensa golpista está relatando!" e "Não é exatamente o que você está vendo nas imagens!"?  

Por que os sindicalistas estão tão preocupados em encontrar uma versão alternativa para o acontecido?  

Foi também fogo amigo orquestrado pelo Serra e Yeda a pancadaria dada por manifestantes contra Mário Covas pelo mesmo sindicato há 10 anos em outra greve de professores?  

Se a PM não tivesse divulgado a nota contra o mito do professor heroi, os sindicalistas buscariam descobrir o autor da paulada ou o tempo de internação da policial?  

Quando a Bebel da grande-família-sindical-petista declarou "vamos quebrar a espinha do governador", ela falou de forma literal ou simbólica, fez uma ameaça ou uma brincadeira?  

Por que é mais fácil culpar o solo inteiro em vez de reconhecer o joio, usando a Navalha de Occam?
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Um comentário:

Michelle disse...

Você falou, num post recente, em projeto de poder por parte do PT.
Sem contar quase todo o período após o "descobrimento", capitanias hereditárias, etc, a direita brasileira passou de 1964 a 2002 dirigindo o país, ora como piloto, ora como copiloto - desde que não largasse o osso poder - e, na maior parte desse tempo, sem permitir adversários na disputa.
Muito cedo, então, para se falar em projeto de poder por parte de quem quer que seja. Ou já estão se coçando, de novo, por um novo golpe?
Dem é democracia pela metade.

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